Funcionária presa suspeita de furtar loja em que trabalhava decorou senha do banco da chefe para fazer transações, diz polícia
19/11/2024
(Foto: Reprodução) Investigação aponta seis transferências via PIX feitas pela suspeita, que totalizaram R$ 7 mil. Segundo a PC, dinheiro desviado seria usado para pagar advogado que a defendia em outro processo por furto. Mulher presa por suspeita de furtar R$ 7 mil de loja sendo conduzida
Polícia Civil
A funcionária presa suspeita de furtar uma loja em que trabalhava, em Goiânia, decorou a senha do aplicativo do banco da chefe para fazer transações, segundo a Polícia Civil. A investigação aponta que seis transferências via PIX foram feitas pela suspeita para a conta do marido, que totalizaram R$ 7 mil.
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A mulher foi presa na última segunda-feira (11). O g1 não conseguiu contato com a defesa da suspeita até a última atualização desta reportagem.
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Diogo Luiz Barreira, delegado responsável pelo caso, informou que a mulher era responsável pelo marketing da loja, por isso, tinha acesso ao aparelho celular que mantinha as contas da proprietária. Ainda de acordo com o delegado, a funcionária confessou o crime após a prisão.
"Ela disse que pegou o telefone da proprietária escondido, em um momento de distração, inseriu a senha no aplicativo e fez a transferência", declarou.
Questionado se o esposo da vítima é investigado, Diogo respondeu que não há indícios da participação dele. “O marido dela não é investigado, à princípio. Ele, pelo que parece, não sabia deste golpe”, declarou o delegado.
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Ainda segundo o delegado, a mulher já respondia a outro processo e estava com um mandado de prisão em aberto pelo mesmo crime. Na ocasião, a investigação apontou um valor ainda maior, cerca de R$ 25 mil, de um salão de beleza onde trabalhava.
Durante o depoimento, ela alegou que os R$ 7 mil furtados da loja da capital seriam utilizados o advogado do processo que enfrenta contra o salão de beleza. Segundo Diogo, no salão de beleza a suspeita também desviava o dinheiro da mesma forma que fazia na loja de roupas.
"A mulher alegou desviar o dinheiro para pagar despesas com um advogado, em outro processo. É um processo antigo que ela tinha, com um mandado de prisão por furto de R$ 25 mil, em um salão de beleza que ela trabalhava”, contou Barreira ao g1.
Após ser detida, a mulher teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Ela foi autuada por furto qualificado com abuso de confiança, além de continuidade delitiva por ser reincidente no crime. Somadas, em caso de condenação, as penas podem variar de 4 a 8 anos de prisão.
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